Com a chegada do período mais quente e chuvoso do ano, as orientações da Secretaria Municipal de Saúde da prefeitura de Campo Mourão é que a população reforce os cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e outras doenças. Do início do ano até agora, Campo Mourão registrou 110 casos positivos de dengue e 16 de Chikungunya.
O Comitê Gestor Intersetorial de Combate de Dengue tem coordenado e acompanhado as ações permanentes de combate. O órgão já iniciou a mobilização para o desenvolvimento de atividades para o Dia Nacional de Combate Dengue, comemorado no último sábado de novembro. Uma das sugestões é para que as entidades envolvidas realizem a campanha “10 minutos contra a dengue”, com inspeção para eliminar potenciais criadouros, bem como “caminhadas ecológicas” durante as semanas que antecedem o Dia D.
Desde o mês de julho, Campo Mourão adotou uma nova metodologia para monitoramento do mosquito Aedes aegypti, com armadilhas denominadas ovitrampas, recomendada pelo Ministério da Saúde. As armadilhas funcionam como um criadouro para que a fêmea do mosquito deposite seus ovos. Após a instalação, as unidades são vistoriadas periodicamente pelos agentes de campo, contando e identificando a quantidade de ovos encontrados em cada ovitrampa.
A nova metodologia tem permitido uma análise mais frequente da infestação e o redirecionamento das equipes para áreas com maior densidade do vetor. “Com o LIRA os agentes coletavam as larvas encontradas nos imóveis. Com as ovitrampas são trazidos ovos do mosquito, que além de servir para gerenciar o trabalho, são retirados do ambiente impedindo sua eclosão”, esclarece a coordenadora de campo, Marinalva Ferreira da Luz.
O trabalho dos agentes municipais da área de endemias é permanente, mas a coordenadora reforça que sem a colaboração da população o poder público não consegue dar conta. “A maioria dos focos é encontrada dentro dos quintais das residências. E a responsabilidade de fazer a limpeza é do morador, por isso a necessidade de cada um fazer sua parte”, enfatiza Marinalva.
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